Pianista e compositor Gabriel Geszti se apresenta no Salão Nobre da Reitoria na quarta-feira 26
Data da publicação: 21 de setembro de 2018 Categoria: Arte na Universidade, NotíciasO Salão Nobre da Reitoria da Universidade Federal do Ceará recebe na próxima quarta-feira, 26 de setembro, às 19h30, o pianista e compositor Gabriel Geszti para seu recital. A entrada é franca. O evento é uma realização da Secretaria de Cultura Artística da UFC (Secult-Arte/UFC) dentro do projeto do Circuito UFC-Arte.
Sobre o pianista
O pianista Gabriel Geszti nasceu no Rio de Janeiro, em 1979. Filho de mãe piauiense e pai húngaro, mistura que compõe o universo de sua musicalidade, Gabriel cresceu em uma família de pianistas. Seu avô George Geszti era concertista, tendo estudado no conservatório Franz Lizst, em Budapeste, Hungria, onde foi aluno de Bela Bartók. Sua avó também tocava piano, seu pai toca piano e seu tio, Ian Guest, é pianista, além de ter tido uma influência importante na formação de grandes músicos quando fundou, no Rio de Janeiro, o Centro Ian Guest de Aperfeiçoamento Musical, o Cigam. Cresceu imerso em música clássica e tudo isso compõe seu universo de influências musicais.
Começou a aprender piano clássico aos oito anos de idade com a irmã de Radamés Gnattali, Ainda. Formou-se na Unirio, orientado pela pianista Estela Caldi. Estudou piano popular com Rafael Vernet. Depois se dedicou aos estudos do acordeão.
Há muito tempo vem trabalhando com artistas, pelo Brasil e pelo mundo afora, como Naná Vasconcelos, Mário Adnet, Lui Coimbra, Gabriel Grossi, Mauro Senise, Edu Kneip, Paulinho da Viola, Mário Sève, Áurea Martins, Leila Pinheiro, Simone Guimarães, Henrique Band, PC Castilho, dentre outros.
Paralelo a isso compunha seu trabalho e em 2011 lançou seu primeiro disco autoral, Confluências. Um disco gravado basicamente com o piano desempenhando o papel principal, com cunho mais erudito e por vezes piano solo. Contando com participações de Naná Vasconcelos na voz e percussão, Gabriel Grossi na gaita, Pablo de Sá no violoncelo e José Izquierdo nas percussões.
No seu segundo disco, Coresz, a ser lançado em 2016, o som vem com uma instrumentação mais rica. É uma mudança do ambiente solitário de um pianista para o mundo social de um músico. Os sons do baixo, da bateria, da flauta e do sax estão em quase todas as faixas. Os músicos que tocam criam juntamente a intenção e clima da música, enquanto o piano é mais um instrumento no meio de tantos outros.
A formação e as andanças musicais de Gabriel Geszti dizem muito sobre a pluralidade de sua obra autoral e de sua carreira como instrumentista. Em seu novo disco, Coresz, traz uma confluência de harmonias e ritmos colecionados em suas andanças musicais pelo mundo. Essa viagem sonora passeia pelas fronteiras do popular e do erudito e chega até a particularidade de recônditos lugarejos. A representatividade disso está em músicas como: Tsuru, Mali Mali e Kathmandu, narrando sonoridades do Japão, de Mali e da Índia. Essas músicas estão ao lado de: Bairro de Fátima, em homenagem a um bairro carioca, e de Velha Estação, esta que traz imagens das antigas estações mineiras de trem. Essa universalidade é a marca de seu trabalho.
Informações: Secretaria de Cultura Artística da UFC – 3366.7831 | arte@ufc.br