Fortaleza eclética – traduções digitais para uma educação patrimonial
Coordenadores(as): Carlos Eugênio Moreira de Sousa; Daniel Ribeiro Cardoso.
E-mail dos coordenadores(as): eugeniomoreira@daud.ufc.br; danielcardoso@ufc.br;
Bolsista(s): João Eudmar Dimitri Pereira de Almeida.
Área temática: Realização Artística.
Mídias Digitais: LED; Instagram LED; Instagram Oficina Digital; Twitter;
Cidade: Fortaleza;
Resumo: Por que preservar uma determinada edificação de um tempo passado? Por que preservar um prédio velho, que foi pensado para uma determinada atividade que nem existe mais? Por que limitar o direito de propriedade de uma família e determinar que ela não poderá fazer tudo aquilo que bem quiser com um imóvel que lhe pertence? Para responder essas perguntas, é necessário sair da esfera do direito individual e adentrar o âmbito do direito da coletividade, das relações que precisamos estabelecer para que nos configuremos como um sistema, um grupo que possui características de conjunto, não encontradas nos indivíduos isolados. Quando falamos de bens culturais, especificamente os bens culturais materiais, como são as edificações históricas, falamos de coisas que existem no mundo e que foram convertidas, com o tempo, em suportes para as narrativas que contam o processo deformação de um grupo social. Esses edifícios carregam pedaços de uma história pelo simples fato de ainda existirem. Fazem parte do cotidiano, da paisagem. São, ao mesmo tempo, imagem, espaço, coisa. Podemos vê-los, vivê-los, senti-los. Se esses elementos se vão, alguns elos que nos unem deixam de existir, marcos que ajudam anos definir como um povo são apagados. Nesse sentido, são de suma importância o desenvolvimento de estratégias para a salvaguarda desse patrimônio cultural edificado.
